Baú de Memórias

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Música

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Artes e Cultura

Música


No início do século vinte existia na cidade a Banda Municipal dirigida por Germano Ferreira Cardim.
Em 1905 foi organizada a Banda Italiana pelos imigrantes e filhos, dirigidos pelo maestro Pavezi. Alguns dos aprendizes eram Joanico, Osório Cigano, João Januário, José de Abreu, Angelo Bertone e Luiz Zuim.
Em 1921 havia a banda formada pelos músicos João Mansano Castilho, José Nicolino, Permílio Borin, Aristides Meibach, Dante Vangeli, Nabor do Prado, Barone, José, Gregório e Antonio Gimenes.
Em 1929 foi formado o Jazz-Band Pederneiras com Joanico Mansano, Pedro Paulo de Oliveira Dias, José Masuchino, Julio Borges, Heitor Alberti, José Hidalgo Sobrinho, Jorge Busch e Prof. Hildebrando S. de Castro que também dava curso de violino. De 1933 a 1943 a animação de bailes, festas, quermesses e aniversários tinha a frente o Jazz Bandeirante, no início com Provido Tozato (sax e clarineta), Ângelo de Camilo (Sax), Alcides Valineti (sax), Raul Meneses (bateria), Antonio Paine (piston), José Facciolo (trombone) e Américo de Marco (banjo e violão).
Por volta de 1945 formou-se o Jazz Record que abrilhantava as peças teatrais do Grêmio Literário Anchieta, além de bailes e festas.
A Banda da cidade em 1945 (foto): reconhecidos Francisco Paine, Permilio Borin, Vitório Brigite, Leopoldo Montmor, José e Antonio Gimenes, Antonio Brigite, Duque e Luiz Mancuso, Antonio Paine, José Facciolo, Antonio Grilo, Arnaldo Scian (Bocaiúva), Augusto (...) e Pinceli.
Também em 1945, Emilio Francisco Paine assumiu a banda existente e foi seu maestro até as comemorações do Centenário de Pederneiras em 1991, portanto durante 46 anos. Chico Paine faleceu em outubro de 1991. Em 1993, com apoio da Prefeitura e a pedido do vice-prefeito Waldomiro Fernandes, José Roberto Pelegrineli Mai e Rinaldo Toufik Razuk convidaram o maestro Orlando Bozan para reativar e assumir a Banda Municipal que ganhou o nome de “Emilio Francisco Paine” com a participação de Silvio Mosciati, Arnaldo Scian, Osvaldo Cavalheiro, Antonio Andreoli, Hélio Miranda Honório, Jesus Beltramin, João Evaristo, José Roberto dos Santos (Piruca), substituído por Márcio Urréia. Em Setembro de 2008, passou a dirigi-la o maestro João Ferrari Neto com a participação dos músicos Jobes Lauton Souza Jr., Antonio Andreoli, Oswaldo Cavalheiro, José Rodolfo Manzanti, Ermelindo Soares de Campos, Jesus Beltramim, Roberto Miranda, Helio Miranda Honório, Edson de Barros e José Marcio Urreia.
A partir de 1952 com a inauguração da Rádio Cultura, formou-se o Conjunto Regional que acompanhava os calouros no programa da Rádio apresentado por Elias Simão com a participação de Américo de Marco, Francisco Paine, Antonio Dias e Raul Meneses.
Por volta de 1950 o maestro Emilio Francisco Paine formou a Orquestra Copacabana(foto 1955) com os músicos Antonio Dias”Tite”(violão), Pompeu Pompei (pandeiro), Raul Meneses (bateria), Norberto Paine (maracas), Maximiliano Viotto Filho”Badê”(acordeon), Aparecido Mateus (piston), Antonio Paine (piston), Francisco Paine (trombone), Hélio Mancuso (sax e clarineta), Antonio Andreoli (sax), Luiz Mancuso (sax) e Orlando Vicari (sax e clarineta). Cantores: Ismar Martini e Pedrinho.
Em 1956 “Os Garotos do Ritmo” era formado por Paulo de Tarso Pisani, João Batista Corcioli, Antonio Dias (Tite), Luiz Beltramini, Francisco Paine, Adamir de Souza e os cantores Irany Paine e Maria Ivone Campanholi.
A orquestra Night and Day Ritmos foi formada em 1957 por Aparecido Mateus(piston) e Alcides Valineti(Sax-alto) e mais os músicos Antonio Dias(violão), José Facciolo(trombone), Orlando Vicari(sax-alto), Wilson Francisco Fabri(ritmo), Antonio Andreoli(sax-alto tenor), “Santo” Lopes(bateria), Francisco Lagreca(piano) e Azizio(pandeiro). O cantor era Jaime de Oliveira.
Em 1961 Fernando Antonio Zanoto formou o Conjunto Excelsior com Samuel Ferraz, Nilson Ferreira Bolani, Pedrinho, Paulo Sebastião Tozato, Aparecido Mateus e o cantor Dirceu de Almeida.
Em 1967 estreava o Conjunto Os Atuais Sexteto e Vozes com Fernando A. Zanoto, Haroldo Nakid(Dodô), Leovegildo Gonçalves Carvalho, Gelindo Zanoto Jr., Alberto Alves Moama e Nilson F. Bolani. O grupo teve a participação de Milton Dário, o popular Jacaré.
O Grupo Turma da Madrugada foi um conjunto musical de serestas formado por volta de 1966 por Francisco Paine, Américo de Marco, João Mazeto, Antonio Dias, José Facciolo e Ferraz. Faziam serenatas em visitas às residências de moradores escolhidos na noite de 21 para 22 de Maio, em homenagem ao aniversário da cidade.
Em 1977: Grupo Clageb – formado por José R. Prado, Cláudio e Geraldo Venâncio e José Carlos.
Em 1987: Grupo Alternativa I e II com Henrique e Cláudio Conte, Renato e Richard Corcioli, Marcos China, Gustavo Sipoli, Jorge Maciel e Reinaldo Fabri.
Em 1988: Grupo “UNS” formado por Marcos e Ivan Beltramini, Franciliano Baccar, Ricardo Pereira e Antonio Carlos Beltramini.

Banda Marcial da E.T.C.A.
Formada em 1966 pelo diretor da Escola Técnica de Comércio Anchieta, Prof. Sinésio Ghiraldeli, a Banda Marcial teve como orientador o músico e maestro Aparecido Mateus com a participação dos jovens Edson Isidoro de Barros, Hélio Miranda Honório, Fernando Antonio Pertinhes, Samuel Ferraz de Camargo, Fernando Herrera, José Carlos e Fernando Travain além dos alunos da Escola, chegando a constar sessenta integrantes.
Com a saída do Prof. Sinésio da direção da Escola, a Banda se desfez.

Professores (as) de Música


Pederneiras contou com vários professores de música em sua história, o primeiro registro é de 1928 com aulas de violino do Prof. Hildebrando Scipião de Castro e de 1929, da profa. Herminia Pinto.
A partir de 1931 quando iniciaram as aulas da Escola Paroquial Coração de Jesus, Ir. Afonsina Costa lecionou piano por três períodos, perfazendo 16 anos.
Em 1937 a Profa. Ruth E. Werner ministrava aulas de piano. Em 1940 havia a Academia Litero Musical Villa Lobos com curso de piano da profa. Luzia Afonso Dias de Marco realizando audições com suas alunas no CRC. Iniciou por volta de 1942 a lecionar música no Ginásio Dom Luiz, permanecendo também no Anchieta, criando com a Profa.Odete Muniz de Figueiredo o Orfeão e o Grupo Social Jogral Anchieta.
O Prof. João Ferrari Neto é pianista, organista, tecladista, compositor e arranjador. Dirige a Academia de Música Neto Teclados e é regente da Pederneiras Jazz Band com os músicos Adriano Corcioli, Mateus Silva Tavares, Davi Franco Alves, Diógenes Magalhães, Edson I. de Barros, Robson Eugenio da Silva, Ricardo Guarnetti Ueda, Devanildo Balmant e Luiz Richard Ravanhã Silva.
Ana Lucia Bidellati Lopes é professora de canto, técnica vocal e piano e mantém o Bidellati – Centro de Ensino Musical.

Maestro José Roberto (Branco)

Conhecido como maestro “Branco”, José Roberto nasceu em Pederneiras em 10 de Agosto de 1938, filho de Joaquim Roberto e Gloria Gonçalves Roberto. Seu professor de música foi o maestro Francisco Paine. Em 1956 optou pelo piston com o maestro Aparecido Mateus.
Em 1960 integrou a Orquestra Capeloza de Jaú e em 1962 na Orquestra Icaraí de São José do Rio Preto.
Foi maestro e arranjador de cantores, tais como Elizete Cardoso, Wilson Simonal, Ronnie Von, Silvio Brito e Fábio Jr.
Em 1980 fez curso com o Prof. H.J. Koellreutter nos E.U.A. Em 1985 dirigiu festivais de música na Rede Globo.
Formou a Banda Savana com a qual fez a música, arranjo e regência do Hino a Pederneiras juntamente com Vidal França, lançado em 22 de Maio em 1991, ano do Centenário do Município, cuja letra é de autoria do Prof. Roberto Gonçalves Giuliano.

José Caetano Erba – Compositor

Nascido em Pederneiras em 11 de setembro de 1937, residiu até seus 23 anos em sítios e fazendas da região, trabalhando em serviços do campo.
Em 1960 mudou-se para São Paulo trabalhar no extinto Banco de São Paulo, onde ficou até 1976. Durante 10 anos trabalhou no mercado de capitais e depois disto, ingressou no ramo metalúrgico.
Em 1967 foi apresentado à dupla Tonico e Tinoco que pediram-lhe uma composição, foi quando compôs “Transamazônica”.
Inúmeros cantores e duplas sertanejas gravaram suas composições. Destaque para César e Paulinho, Craveiro e Cravinho, Marcelo Costa, Zé do Cedro e Zé do Pinho, Liu e Léu, Moacir Franco, Pena Branca e Xavantinho, Lourenço e Lourival, Vieira e Vieirinha, Cacique e Pajé, Leôncio e Leonel e muitos outros.

Craveiro e Cravinho

Sebastião Franco (Craveiro) e João Franco (Cravinho), naturais de Pederneiras, ainda crianças já se interessavam pela música e cantavam na roça com o pai, o violeiro Josué Franco, catireiro dos bons, estimulava os filhos a prosseguir e fazer carreira.

No final da década de 1940 formaram a dupla Craveiro e Cravinho e com a inauguração da Rádio Cultura de Pederneiras em 1952, passaram a se apresentar no Rádio.

Em 1958, já em Piracicaba, apresentavam-se na Rádio Difusora local, onde ficaram por quase 20 anos liderando a audiência. Incentivados por Teddy Vieira seguiram para São Paulo na década de 60 onde gravaram os primeiros discos, na época, 78 RPM.

Trabalharam em diversas emissoras, entre elas, Rádio Piratininga, Nacional, Record e Bandeirantes de São Paulo. Na TV, apresentaram-se na Rede Globo no programa Som Brasil e na TV Cultura no \"Viola Minha Viola\".

Receberam o título de Cidadão Piracicabano, Diploma do então Presidente da República João Batista Figueiredo, Troféu e Medalha do Cinquentenário da Música Sertaneja e Troféu \"O Galo\" pela permanencia de trinta anos na Gravadora Chantecler.

Em 1999 lançaram o CD contando de excelente repertório.

Sebastião Franco é pai de Sebastião Cezar Franco e Paulo Roberto Franco, ou seja, a dupla Cezar e Paulinho que desde de 1974 já gravaram 20 discos.

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Texto de referência: www.boamusicaricardinho.com/craveiroecravinho

 

Pesquisas: Rinaldo T. Razuk.

Actualizado em Terça, 05 Janeiro 2010 00:55  


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