Distritos

Terça, 03 Novembro 2009 17:05
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Os Distritos

Guaianás

Guaianás, município de Pederneiras, Estado de São Paulo, foi elevada à categoria de Distrito de Paz pelo decreto nº. 6.7l6 de lº de outubro de 1934, graças aos esforços do deputado Thiago Mazagão, da Assembléia Legislativa de São Paulo, pertencente ao Partido Constitucionalista e que tinha como governador o Dr. Armando de Sales Oliveira. Anteriormente, vários políticos já haviam tentado o mesmo propósito, sem obter êxito. A propositura do decreto lei que criava o Distrito foi levado em consideração, pois o povoado de Guaianás já tinha na ocasião, plenas condições para merecer tal elevação. Já haviam sido instaladas indústrias cerâmicas, como a de Bruno Marafioti desde 1909, Grupo Escolar, importantes estabelecimentos de vários ramos, como farmácia, comércio de tecidos e secos e molhados dos imigrantes árabes Carlos Razuk e Said Curi, além dos imigrantes portugueses e espanhóis que atuavam na lavoura de café, arroz, feijão, milho, frutas, verduras e criação de gado. Distinguia-se a Cia. Madeireiros Guaianás S/A. de Antonio Ruiz Romero, bem como a Estrada de Ferro, com sua magnífica Estação e uma população considerável. De seus moradores, que muito trabalharam para o empreendimento, podemos também destacar entre outros Egidio Marafioti, posteriormente nomeado subprefeito, Eurico Zaninoto, que foi Juiz de Paz, José Francisco da Silva, José Torres, Maximiliano dos Santos, Francisco Garcia e Garcia, Sub-Delegado, João Toledo Martins, Maria Cardoso Martins, Agente do Correio e Alberto Martini.

 

Fonte: Arquivo de Nildo Ferro/ O Comércio de Pederneiras - Corres. João Toledo Martins. Pesquisas com adendos de Rinaldo T. Razuk.

Santelmo

A elevação de Água Limpa à Distrito de Paz foi pelo decreto Lei nº. 9775, de 30 de novembro de 1938, e sancionada pelo interventor federal em São Paulo, Dr. Adhemar de Barros. O Cartório de Paz teve como primeiro escrivão Jorge Busch e o Juizado de Paz foi exercido pelo farmacêutico José Miranda. Pelo decreto Lei Estadual nº. 14.334, de 30 de novembro de 1944, passou a denominar-se Santelmo. Era interventor federal Fernando de Sousa Costa. Entre os moradores que se empenharam para a criação do Distrito estão Cap. José de Brito Martins, Vitoriano Garcia, Cesário Rached, Lázaro Mendonça, Jorge Busch e Gabriel Al-Haj.

Fonte: Arquivo Nildo Ferro e pesquisas de Rinaldo T. Razuk.

Vanglória

A povoação de Santa Isabel surgiu em 1917 e sua primeira capela foi construída em terreno doado por Teófilo Fernandes da Silva, que participando de uma comissão com Antonio Gomes Coimbra, João de Oliveira Souza, Laurindo de Oliveira Barreto, Julio Jorge de Morais, José dos Santos, Amadeu Furlani, Pascoal Pompício e Antonio Cândido Fonseca, conseguiu junto a Mitra Diocesana o reconhecimento da Povoação, bem como da Santa Padroeira. Com o reconhecimento da Povoação, foram surgindo suas ruas, praças e a população foi crescendo em volta da Capela já construída. Em 27 de janeiro de 1940, após incansáveis lutas de seus moradores, entre eles Manoel Moreno, Antonio Lourenço de Moura, Basílio Artur Mineto, Antonio Nunes Medeiros e outros, conseguiram a criação do Distrito que após plebiscito entre a população e através da Lei Estadual Nº. 233 de 24 de dezembro de 1948, recebeu a denominação de Vanglória. A promoção à Distrito, com direito a ter Cartório de Paz, teve a colaboração do deputado estadual Dr. Euclides de Castro Carvalho, médico que residiu em Pederneiras, tendo atuado em diversas áreas de nossa sociedade por quase vinte anos. A troca de nome foi pelo fato de já existir no estado de São Paulo uma cidade com o nome de Santa Isabel. Um dos primeiros imigrantes a se estabelecer em Vanglória foi Vitório Minetto, natural de Veneza, Itália, que ali chegou em 1917.

Fonte: Arquivo de Nildo Ferro e pesquisas de Rinaldo T. Razuk.

Actualizado em Segunda, 04 Janeiro 2010 21:19